Erika Kokay e Reginaldo Veras: Votos que Ferem o Distrito Federal

Por Hérica Silva

A recente votação na Câmara dos Deputados que analisou o relatório para preservar o Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) trouxe à tona uma discussão crucial sobre os interesses e compromissos dos parlamentares com a população da capital federal. Entre os oito deputados federais que representam o DF, dois se destacaram negativamente: Reginaldo Veras (PV) e Erika Kokay (PT). Ao votarem contra o relatório que evitava mudanças prejudiciais ao fundo, os parlamentares deram um claro sinal de desalinhamento com as demandas da população que depende dos recursos para serviços essenciais.

O que está em jogo

O Fundo Constitucional é pilar essencial para a sustentabilidade do Distrito Federal. Criado pela Constituição de 1988, ele assegura o financiamento da segurança pública, além de complementar os recursos para as áreas de saúde e educação. Em uma cidade que concentra as principais instituições do Estado brasileiro e recebe diariamente milhares de pessoas, a manutenção do FCDF é indispensável.

As mudanças propostas poderiam comprometer seriamente os repasses futuros, reduzindo os investimentos em áreas primordiais: saúde, educação e segurança pública. Se fosse adiante a proposta que colocava em risco a qualidade de vida da população do DF.

Essas áreas não são abstratas; elas afetam diretamente a vida de todos os que vivem ou transitam pelo DF. Ignorar isso é negligenciar o papel do FCDF como motor do desenvolvimento social e econômico da região.

Um voto contra o povo

Reginaldo Veras e Erika Kokay, ao votarem contra o relatório que barrava essas mudanças, assumiram uma postura que contraria o interesse dos brasilienses. Afinal, como justificar o enfraquecimento de um fundo que garante segurança e serviços básicos para milhões de pessoas?

Ao contrário de seus pares que se posicionaram a favor do relatório, esses dois deputados preferiram alinhar-se aos interesses do governo federal, que tem demonstrado, em diversas ocasiões, pouca sensibilidade em relação às demandas do DF.

Votar contra o relatório foi um erro que não pode ser ignorado e representar os brasilienses vai além de atender a diretrizes partidárias ou governamentais. É preciso defender, com coragem e responsabilidade, os interesses daqueles que confiaram seus votos.

O Distrito Federal não pode pagar o preço de decisões desconectadas de sua realidade. É necessário coerência, responsabilidade e, acima de tudo, compromisso com as necessidades de quem vive na capital do país.

 

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