Nesta segunda-feira (1º), 52 linhas de ônibus do sistema de transporte público coletivo do Distrito Federal implementaram uma mudança significativa: a aceitação exclusiva de métodos de pagamento eletrônico. Os usuários agora devem utilizar cartões de transporte e bancários, além de dispositivos com tecnologia de pagamento por aproximação, como smartphones, smartwatches e pulseiras inteligentes, para a aquisição dos bilhetes.
Modernidade e Segurança
A introdução desses métodos de pagamento visa trazer mais modernidade, segurança e praticidade aos usuários do transporte público. Inicialmente, a mudança abrange 5,65% das 919 linhas existentes, incluindo dez da Piracicabana, 15 da Pioneira, sete da Urbi, dez da Marechal e dez da BsBus. A transição para pagamentos eletrônicos será gradativa, com planos de expansão para outras linhas no futuro.
Acesso Facilitado aos Novos Métodos de Pagamento
Para facilitar a adaptação dos usuários, 128 postos de atendimento estão disponíveis para recarga e solicitação de cartões de bilhetagem. Os pagamentos podem ser feitos em dinheiro, cartões de crédito e débito. Além disso, o aplicativo BRB Mobilidade permite a aquisição de créditos de transporte via Pix, oferecendo mais conveniência aos passageiros.
Atualmente, o Sistema de Bilhetagem dispõe de seis tipos de cartões: Mobilidade, Vale-Transporte, Estudantil, Especial, Criança e Sênior. Os cartões Mobilidade e Vale-Transporte permitem ao passageiro realizar até três embarques no mesmo sentido dentro de um prazo máximo de três horas, pagando uma tarifa máxima de R$ 5,50, em vez de múltiplas passagens.
Redução do Uso de Dinheiro
A mudança foi motivada por estudos da Secretaria de Transporte e Mobilidade do DF (Semob), que indicam um declínio no uso de dinheiro para pagamentos no sistema de transporte público. Em 2023, apenas 31% dos pagamentos foram feitos em dinheiro, totalizando R$ 278,5 milhões.
Tarifas e Benefícios
Os coletivos do DF cobram passagens de R$ 5,50 para trajetos longos e metrô, R$ 3,80 para ligações entre Regiões Administrativas (RAs), e R$ 2,70 para trajetos curtos. Com o uso do cartão de transporte, os passageiros podem usufruir da tarifa integrada, pagando no máximo R$ 5,50, mesmo ao utilizar diferentes trajetos de preços variados.
A mudança promete maior eficiência e praticidade para os passageiros, alinhando o DF com as tendências globais de pagamento eletrônico em transporte público.
