Saúde de São Paulo confirma primeira morte por varíola dos macacos

   Foto: Ernesto Benavides

Foi confirmada na manhã desta quarta-feira (12/10) a primeira morte em decorrência da varíola dos macacos no estado de São Paulo. O paciente era um homem de 26 anos que estava internado na capital do estado deste agosto.

Segundo informações da Secretaria de Saúde de SP, o homem estava internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas desde o dia 1º de agosto e, além de ter várias comorbidades, fez tratamento com antirretrovirais para uso emergencial em pacientes graves.

Ainda de acordo com a pasta, São Paulo tem 3.861 casos confirmados da doença mas vem registrando queda no número nas últimas semanas.

Em nota encaminhada ao Correio a secretaria reforçou que: “O atual surto não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos. O vírus da Monkeypox, que faz parte da mesma família da varíola, é transmitido entre pessoas e o atual surto tem prevalência de transmissão de contato íntimo e sexual”.

Prevenção contra a doença:
Evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele;
Evitar beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém com a doença;
Higienização das mãos com água e sabão e uso de álcool gel;
Não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais ou brinquedos sexuais;
Uso de máscaras, protegendo contra gotículas e saliva, entre casos confirmados e contactantes.
Sintomas da doença:
O principal sintoma é o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas, que podem surgir no rosto, dentro da boca ou em outras partes do corpo, como mãos, pés, peito, genitais ou ânus;
Caroço no pescoço, axila e virilhas;
Febre;
Dor de cabeça;
Calafrios;
Cansaço;
Dores musculares.
Quadro Nacional

O primeiro lote de vacinas contra a varíola dos macacos chegou ao Brasil na última terça-feira (4/10), e será usado em pesquisas, sobretudo nas pessoas com maior risco para a doença. Na terça-feira (11), o Brasil tinha registrado 8.461 casos confirmados de varíola dos macacos e 4.736 suspeitos, segundo dados do Ministério da Saúde. A doença já matou 6 pessoas no país, 3 no Rio de Janeiro, duas em Minas Gerais e 1 em São Paulo.

CB

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