Nos próximos dias, pacientes e visitantes de hospitais públicos do Distrito Federal terão a chance de vivenciar momentos de leveza e bem-estar através da música.
O projeto Remédio Musical, idealizado pelo cantor e musicoterapeuta Alan Cruz, realiza três apresentações gratuitas em unidades de saúde da capital: no Hospital da Criança (30/5), no Hospital de Apoio (31/5) e no Hospital Universitário de Brasília (HUB) (6/6). Os shows acontecem das 10h às 12h, nos auditórios dos hospitais.
A proposta do projeto é simples e ao mesmo tempo poderosa: usar a música como um instrumento de cuidado emocional, especialmente em ambientes onde a rotina costuma ser marcada por dor e tratamento. “A ideia é mostrar que a música pode ser usada como remédio. Queremos tirar o foco da dor, da doença, e dar alento a quem precisa”, conta Alan Cruz. “E tem muita gente sentindo algum tipo de dor, que nem sempre é física”, completa.
Música que acolhe
Criado em 2008, o Remédio Musical nasceu da iniciativa voluntária de Alan, que começou a cantar em hospitais, creches e asilos do DF. Desde então, o projeto se consolidou como uma ação cultural de impacto social e ganhou apoio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). Com uma trajetória que já rendeu apresentações em 26 estados brasileiros, Alan também levou recentemente o projeto a escolas públicas do Plano Piloto, Taguatinga e Ceilândia.
O repertório dos shows inclui canções autorais e sucessos da música brasileira e internacional, como “Trem Bala”, “Tocando em Frente”, “Besame Mucho”, “O Mundo é um Moinho” e “Noite Traiçoeira”. As músicas também estão disponíveis no canal do projeto no YouTube, que soma mais de 12 milhões de visualizações e ultrapassa 100 mil inscritos.
Trajetória
Baiano de origem, Alan Cruz chegou ao Distrito Federal em 2005, com apenas 21 anos e muitos sonhos. Estudou na Escola de Música de Brasília, formou-se musicoterapeuta e, além das apresentações públicas, realiza atendimentos individuais e em grupo, especialmente em instituições voltadas à saúde mental. Também dá aulas de musicalização infantil e leva o Remédio Musical a abrigos e espaços comunitários.
Sua história foi registrada no livro “Cavaleiro Cantante – História do Projeto Remédio Musical”, escrito pela jornalista e cronista Conceição Freitas, em homenagem aos 15 anos da iniciativa.
Agenda :
– 30 de maio (sexta-feira) – Hospital da Criança de Brasília
– 31 de maio (sábado) – Hospital de Apoio
– 6 de junho (sexta-feira) – Hospital Universitário de Brasília (HUB)
– Horário: das 10h às 12h
– Instagram: @remediomusical
– YouTube: @remediomusical