Desde a pandemia de covid-19, os investimentos anuais em ações e programas de assistência social no Distrito Federal quase triplicaram, subindo de R$ 347 milhões em 2020 para R$ 935 milhões em 2023, com novas metas de recorde para este ano. Um dos focos principais da gestão do GDF tem sido o fortalecimento da segurança alimentar, com a inauguração de novos restaurantes comunitários e a inclusão de refeições de café da manhã e jantar, agora disponíveis em nove dos 18 restaurantes públicos. O valor destinado à alimentação quase dobrou, passando de R$ 34,8 milhões em 2020 para R$ 67,6 milhões em 2023, e atingindo R$ 93,8 milhões até setembro de 2024.
Os programas Cartão Gás e Cartão Prato Cheio também tiveram aportes ampliados. O investimento anual nestes programas mais que triplicou, indo de R$ 93,2 milhões em 2020 para R$ 347 milhões em 2023. O Cartão Gás, que disponibiliza R$ 100 a cada dois meses para a compra de botijões de gás de 13 kg, atende atualmente 70 mil famílias. Já o Cartão Prato Cheio, com crédito mensal de R$ 250 para a compra de alimentos, beneficia 100 mil famílias.
Até setembro, a Secretaria de Desenvolvimento Social do DF (Sedes-DF) destinou mais de R$ 3,2 milhões para assistência social, um aumento de 40% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram investidos R$ 2 milhões. Houve ainda um crescimento no valor alocado ao programa DF Social, que oferece R$ 150 mensais para famílias de baixa renda, subindo de R$ 119,8 milhões para R$ 125,5 milhões.
Segundo a Secretaria, esses valores incluem o custeio de organizações da sociedade civil (OSCs) que prestam serviços de assistência social, aquisição de materiais de apoio, concessão de benefícios socioassistenciais, alimentação em restaurantes comunitários, e financiamento dos programas Cartão Prato Cheio, Cartão Gás e DF Social, além da compra de gêneros alimentícios, como cestas básicas.
