Pesquisa revela aumento significativo da participação feminina no mercado de trabalho do DF em 2024

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A presença feminina no mercado de trabalho do Distrito Federal continua crescendo, segundo análise divulgada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A taxa de participação das mulheres na economia local aumentou para 58,3% em 2024, um avanço em relação aos 57,8% registrados em 2023. Apesar da evolução, a desigualdade de gênero ainda se manifesta nos índices de desemprego e nos rendimentos.

Mesmo com a maior inserção feminina no mercado de trabalho, a taxa de desemprego das mulheres no DF ainda é 4 pontos percentuais maior que a dos homens. Em 2024, 17,3% das mulheres estavam desempregadas, enquanto o índice masculino era menor. No entanto, há um dado positivo: o desemprego feminino caiu 0,7 pontos percentuais em relação ao ano anterior.

Além disso, o tempo médio de procura por trabalho segue sendo um desafio. Enquanto os homens levam, em média, nove meses para se recolocarem no mercado, as mulheres enfrentam uma espera de 11 meses.

Setores mais ocupados por mulheres

O levantamento aponta que a maior parte das mulheres no DF está empregada no setor de serviços (53,1%), área tradicionalmente ocupada por elas. Já na construção civil, a participação feminina ainda é residual (5,1%), e na indústria de transformação e no comércio, os homens ainda são maioria.

Em termos salariais, houve avanços. No setor privado, os rendimentos das mulheres cresceram 6,5% no último ano, com destaque para aquelas sem carteira assinada, que tiveram um aumento de 17,5%. Já no serviço público, o crescimento foi mais modesto, de 1,7%.

 

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