O Governo do Distrito Federal deu início à primeira etapa do programa de manutenção das feiras públicas, com previsão de reformas em 11 unidades distribuídas entre regiões administrativas.
A ação faz parte de um plano mais amplo que pretende contemplar, ao longo dos próximos anos, 38 feiras do tipo permanente, produtor rural, shopping popular e da Torre de TV.
A execução das obras ficará a cargo da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), com investimento inicial estimado em R$ 10 milhões. Os contratos, assinados com quatro empresas vencedoras de licitação pública, têm vigência de cinco anos e serão renovados anualmente. As ordens de serviço devem ser emitidas nas próximas semanas, logo após a formalização das notas de empenho.
Nesta fase inicial, entram no cronograma as feiras da Candangolândia, P Norte (Ceilândia), do Produtor (Ceilândia), Paranoá, São Sebastião, Cruzeiro, Gama (permanente e shopping popular), Planaltina (hortifrutigranjeiros), QNL/QNJ (Taguatinga) e a icônica feira da Torre de TV. A Feira Livre da Fercal deve ser incluída na próxima etapa, segundo a Novacap.
As intervenções incluem melhorias em cobertura, redes elétrica e hidráulica, escoamento de águas pluviais, pintura, recuperação de pisos, banheiros e cercas. O objetivo, de acordo com o governo, é garantir condições mais seguras, higiênicas e acessíveis para feirantes e frequentadores, além de fomentar o comércio de base local e o ambiente empreendedor.
Segundo técnicos da Novacap, a escolha das 11 feiras iniciais considerou critérios como urgência estrutural e demandas represadas das comunidades. Reuniões preparatórias já foram realizadas em cada um dos locais com representantes dos feirantes, administrações regionais e empresas contratadas, que deverão apresentar as planilhas orçamentárias detalhadas até a próxima semana.
Em nota, o GDF destacou que o programa de manutenção tem como um de seus pilares o fortalecimento da economia popular. Com forte presença na rotina dos moradores do DF, as feiras são espaços onde comércio, cultura e vínculos comunitários se entrelaçam — o que reforça, segundo o Executivo local, a importância de garantir sua preservação e funcionalidade.
Além de movimentarem a economia regional com geração de renda e empregos, esses espaços são reconhecidos por oferecerem produtos a preços acessíveis e por representarem uma herança viva da história urbana da capital.