Inmet emite alerta de perigo para baixa umidade em 15 estados e no Distrito Federal

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta laranja de perigo devido à baixa umidade relativa do ar, afetando 15 estados brasileiros e o Distrito Federal. Entre os estados sob alerta estão Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, além de partes de Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rondônia.

Nessas regiões, a umidade relativa do ar não deve ultrapassar os 20%, colocando a população em risco devido à possibilidade de incêndios florestais e problemas de saúde, como ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o nível ideal de umidade relativa do ar é de cerca de 60%.

Diante desse cenário, o Inmet orienta a população a tomar medidas preventivas, como aumentar a ingestão de líquidos, evitar atividades físicas e exposição ao sol durante as horas mais quentes do dia. Também é recomendado intensificar o uso de hidratantes para a pele e umidificar os ambientes internos.

Regiões mais afetadas:

Distrito Federal: O alerta laranja do Inmet no Distrito Federal indica perigo devido à baixa umidade, com variação entre 12% e 20%. A região pode enfrentar uma onda de calor, aumentando os riscos à saúde, incluindo ressecamento da pele e desconforto respiratório.

Minas Gerais: A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) emitiu um alerta especialmente para as regiões do Triângulo Mineiro, Noroeste, Oeste e Sul do estado, onde a umidade relativa do ar deve atingir níveis críticos. A Semad recomenda o uso de roupas leves e incentiva o consumo de frutas e verduras para ajudar na hidratação.

Mato Grosso do Sul: No Mato Grosso do Sul, o Inmet emitiu alertas amarelo, laranja e vermelho devido à baixa umidade, com a mínima prevista de 8% e a máxima de 20%. A Governadoria do Estado destacou que essa situação é agravada por uma onda de calor, impulsionada por uma massa de ar quente e seca, elevando o risco de incêndios florestais e complicações à saúde da população.

 

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