O Hospital Regional Dr. Mário Dourado Sobrinho, em Irecê, acaba de dar um passo significativo na modernização dos serviços de saúde da região. A unidade, administrada pelas Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) e vinculada ao governo estadual, passou a oferecer um exame inovador para o diagnóstico de doenças neurovasculares: a angiografia cerebral diagnóstica.
O procedimento, inédito na região, permite identificar com precisão patologias que afetam os vasos sanguíneos do cérebro, como aneurismas, estenoses e malformações arteriais.
A angiografia cerebral consiste em um cateterismo dos vasos cerebrais, permitindo não apenas o diagnóstico detalhado, mas também a definição de estratégias terapêuticas para pacientes com suspeita de doenças isquêmicas ou hemorrágicas. A introdução desse exame representa um avanço significativo para a rede pública de saúde, reduzindo a necessidade de deslocamento de pacientes para grandes centros médicos em busca de diagnóstico e tratamento especializado.
Precisão no diagnóstico de doenças neurovasculares
O exame é indicado para diversas condições neurológicas, como tumores cerebrais, hemorragias, inflamações vasculares, coágulos e aterosclerose – esta última caracterizada pelo acúmulo de placas de gordura que estreitam os vasos sanguíneos. Com a nova tecnologia, médicos terão acesso a informações mais detalhadas, aumentando a eficácia dos tratamentos e proporcionando maior segurança aos pacientes.
A primeira angiografia cerebral realizada no hospital ocorreu em fevereiro, conduzida por uma equipe multidisciplinar composta pelos médicos Alexandre Drayton e Carlos Vinícius Espírito Santo, além de enfermeiros, técnicos de enfermagem e radiologistas. A execução bem-sucedida do procedimento reforça o compromisso do hospital com a qualificação dos serviços oferecidos à população.
A ampliação da capacidade diagnóstica do Hospital Regional de Irecê reforça a importância do investimento contínuo em saúde pública. Com mais esse avanço, a unidade se consolida como referência no atendimento a casos complexos na região, garantindo mais acesso e qualidade no tratamento de doenças neurológicas.
