Desde novembro de 2022, mais de 276 mil unidades da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) foram emitidas pelo Distrito Federal. O novo documento, com informações de extrema relevância e que procura combater fraudes, está disponível para brasileiros de todas as idades. Inclusive, crianças podem ter a CIN, visto que, desde 2017, é obrigatória a inclusão do CPF nas certidões de nascimento.
A CIN traz o número do CPF como a identificação nacional, encerrando duplicidades e reforçando a segurança contra fraudes. Além disso, a nova identidade reúne documentos e atualiza informações na base de dados do governo, permitindo que os cidadãos tenham acesso a serviços como o Sistema Único de Saúde (SUS), benefícios direcionados como o Bolsa Família, registros do INSS, bem como informações fiscais e eleitorais.
Apesar das vantagens do novo documento, ele só será obrigatório para todos os brasileiros em fevereiro de 2032, sem a urgência para que o cidadão procure por sua emissão imediata.
Como emitir a nova identidade
Para a emissão da CIN, o cidadão deverá regularizar o seu CPF na Receita Federal e apresentar uma certidão de nascimento ou casamento atualizada, tanto na versão física, digital ou mesmo autenticada em cartório. Todas as informações devem estar em consonância com o banco de dados da Receita Federal.
No DF, o documento pode ser solicitado em nove Postos de Identificação Biométrica (PIBs), que funcionam das 7h às 19h, sem necessidade de agendamento. As senhas são distribuídas conforme a capacidade dos postos, respeitando As prioridades legais. Outra possibilidade é agendar um atendimento em uma das sete unidades do Na Hora ou nas delegacias de polícia.
O governo anunciou que a primeira via da nova CIN é gratuita. Para aqueles que já possuem a identidade e precisam de uma segunda via, será cobrada uma taxa de R$ 42,00, além de uma versão em papel moeda muito mais resistente, em PVC, semelhante a um cartão de crédito, ao custo de R$ 84,00. O governo espera, com a nova CIN, garantir maior segurança na identificação e um melhor acesso aos serviços essenciais, constituindo um importante passo na modernização dos documentos brasileiros.